PS2: da obscuridade para a PSN.

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Se o documento recentemente liberado (e logo retirado) no site de relações pública da SEGA for mesmo genuíno, alguém certamente vai acabar com sérios problemas. Entre as várias novidades registradas (incluindo aí observações privadas da SEGA e até mesmo uma figura de ação baseada na voluptuosa Bayonetta), com certeza o que mais se destaca é a intenção da Sony em relançar para a PSN todos os títulos do PS2.

PS2 na PSN? Depende. Se alguém perder o emprego, sim!Segundo consta ainda no misterioso documento, a gigante japonesa andou até mesmo firmando contratos com produtoras para conseguir apoio à sua nova tecnologia de captura de movimentos, o “Wand” (que até hoje não tem um nome oficial). Já em outro trecho, vislumbra-se ainda uma possibilidade ainda mais improvável: o lançamento de jogos para Dreamcast no PS3! Que tal jogar Shenmue novamente?

Em teoria, essas informações teriam sido tratadas em uma reunião transcorrida dia 5 de agosto, oportunidade em que a SEGA se pronunciou sobre alguns jogos que devem trabalhar bem com a nova tecnologia, como Virtual Tennis. O documento ainda cita uma possível data de lançamento japonês para o Wand, possivelmente durante a primavera de 2010.

Mas outro fato inusitado e misterioso ainda foi levantado. Trata-se de uma possível interação entre essa nova tecnologia e o PSP. Mas não, nada mais foi dito até o momento (aguarde novidades).

Já pagou? Pois pague de novo!


Ao vislumbrar a possibilidade de ter alguns dos “hits” do PS2 novamente disponíveis via PSN, confesso que a minha primeira reação foi: “Ótimo, jogar novamente GTA: Vice City, Sonic Adventure 2 e tantas outras pedradas que não devem nada (além de um nível de detalhamento gráfico) aos jogos mais recente”. Mas essa foi só a primeira impressão.

Logo em seguida, outro termo, técnico e até um tanto hermético, começou a ecoar na minha cabeça: retro compatibilidade. Hã?!? O Quê?!? No caso PS2/PS3, seria a possibilidade de você tirar a poeira daqueles seus jogos esquecidos de PS2 (ou comprar algum jogo usado a preço de banana em algum site de comércio online) e curtir novamente o sumo da sexta geração de consoles em plena era da interatividade.

Hora de matar a saudade? É claro! Mas tudo tem um preço...

Mas espere. A ideia desses títulos rodando na PSN não pode colocar para escanteio qualquer possível emulação de jogos em mídia física no PS3? Se assim for, o que acontece com o dinheiro já investido em milhares de jogos para PS2? Vão virar descanso para copo enquanto eu gasto um pouco mais dos meus suados trocados comprando... o mesmo jogo novamente?

Não, a ideia não é fomentar nenhum tipo de alarde aqui. Afinal, trata-se por enquanto de nada mais que um documento misterioso e sem nenhum atestado de genuíno — embora alguém genuinamente possa perder o emprego depois desse barulho todo. Mas não é de se perguntar por que, por exemplo, a retro compatibilidade foi sumaria e misteriosamente retirada do novo PS3 “Slim” (que de “slim” na verdade não tem muita coisa)?

Ativando temporariamente o movo “teoria da conspiração” do cérebro, não parece assim tão improvável acreditar em certa estratégia para colocar de vez no ostracismo os jogos remanescentes do PS2. Afinal, mais velho que a tendência recente da indústria de games em focar tudo em interatividade e distribuição digital, é aquele velho fator que anima as coisas desde que a Revolução Industrial deu as caras: o lucro.

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